Ação da concorrência é o fator de risco mais citado por empresas nacionais

Posted by Clayton Teles das Merces on 13 junho 2014 in Sem categoria |

Ação da concorrência é o fator de risco mais citado nos formulários de referência das empresas abertas brasileiras, sendo mencionado por 77% dos participantes, segundo o novo estudo realizado pelo ACI Institute da KPMG, intitulado “Gerenciamento de riscos – os principais fatores de risco apresentados pelas empresas abertas brasileiras”. O estudo aponta os dez fatores de risco mais citados pelas 232 companhias listadas na BM&F Bovespa, abrangendo os segmentos Novo Mercado, Nível 1, Nível 2, Bovespa Mais e as 50 empresas mais negociadas no mercado denominado Tradicional.

Os riscos relacionados à ação da concorrência estão entre os mais citados em todos os segmentos analisados. A maior parte das empresas indica possível aumento no número de companhias concorrentes, baixas barreiras de entrada ao mercado e existência de subsídios para concorrentes de outros países como fatores de preocupação.

Outros riscos que aparecem como mais citados são o de não pagamento de dividendo aos acionistas (63%), de diluição da participação acionária por conta de aumentos de capital (59%), de conflito de interesses entre controladores e minoritários (59%), relacionados à atuação em setor regulado (55%), de falta de liquidez na negociação das ações (55%), de decisões desfavoráveis à empresa em processos judiciais (50%), inadimplência/atraso nos recebimentos dos clientes (48%), de alterações na legislação do setor/setores correlatos em que a empresa atua (47%) e de falta/perda de profissionais (47%).

Para Sidney Ito, sócio da KPMG, responsável por consultoria em riscos, isso está integralmente relacionado à pressão dos investidores e dos órgãos reguladores preocupados com a perenidade das empresas e a qualidade das informações.

Entre dez setores, em três as ações da concorrência não são o risco mais citado. Para as empresas de bens industriais a maior ameaça é a variação cambial (71%); já no segmento de petróleo, gás e biocombustíveis, 100% citam o risco de insuficiência na cobertura dos seguros contratados em caso de incidentes. No setor de utilidade pública, 100% apontam os riscos relacionados à atuação em setor regulado.

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