Reforma da Previdência já está praticamente pronta
Mansueto Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, diz que formato final das regras será decidido pelo Congresso
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, disse que o governo já tem a reforma da Previdência praticamente pronta, mas que o formato final dessa reforma quem vai decidir é o Congresso.
“Por exemplo, a regra de transição vai ser curta ou média? Essa vai ser uma decisão do Congresso”, disse.
O secretário também negou que o governo tenha sofrido uma derrota no Câmara com a votação da renegociação da dívida dos Estados, porque “o essencial foi mantido”. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Na renegociação da dívida dos Estados, o governo sofreu uma derrota?
Não. O que eu notei do que se passou nesta semana é que precisamos fazer um trabalho muito mais intensivo de comunicação com os congressistas. Ainda bem que o que aconteceu na Câmara não afetou em nada o ajuste fiscal, porque você tinha dois incisos.
Em um, limita-se as despesas primárias, que é o que importa pra gente. E, no outro, limita-se o aumento de salário real. No caso dos Estados, 70% dos gastos são despesas com pessoal.
Por quê a retirada do limite ao reajuste salarial não foi uma derrota?
Porque, quando se limita o crescimento das despesas primárias correntes, automaticamente se limitam os aumentos salariais. Agora, os governadores não vão poder conceder aumentos, porque tem uma regra que limita as despesas primárias deles. Vão ter de negociar com cada categoria.
Há uma preocupação com relação a algum prejuízo à PEC do teto dos gastos?
Não, porque, por enquanto, a PEC é muito dura, já que estamos num desequilíbrio fiscal grande. Por outro lado, se a PEC for aprovada, ela vai disparar um aumento de confiança no país e com vários efeitos positivos.
Então, o que temos de mostrar para todos os setores da sociedade é que a PEC trará benefícios imediatos, porque não estamos cortando, em termos nominais, as despesas. Estamos cortando o crescimento. Ou seja, não vamos fazer cortes de R$ 30 bilhões, R$ 40 bilhões, R$ 50 bilhões nas despesas. Vamos apenas controlar o crescimento.
LEIA MAIS: Trabalhar até os 80 – Você está preparado?
Há quem diga que, com teto de gastos, mas sem reforma da Previdência, não haverá ajuste. É isso?
A reforma da Previdência é uma necessidade aritmética. Vamos ter de fazer, porque, se não fizermos, teremos de aumentar a carga tributária nos próximos 30, 40 anos em quase 10 pontos do PIB.
Com que riscos vocês trabalham para a reforma da Previdência?
O governo já tem a reforma da Previdência praticamente pronta. Tem uma série de coisas que, naturalmente serão decididas no Congresso. Por exemplo, a regra de transição vai ser curta ou média?
Essa vai ser uma decisão do Congresso. Mas acho que, para isso, será necessário um trabalho de explicar para a sociedade que hoje não faz sentido as pessoas se aposentarem com 48, 49, 54, 55 anos de idade.
É uma idade muito baixa. Não era na década de 60, mas hoje é. A maioria dos países trabalham com idade mínima.
O governo trabalha com um prazo de transição para a idade mínima?
Toda reforma de Previdência tem um período de transição. O que se debate é a velocidade desse período de transição. O governo vai propor uma regra, mas é o Congresso que vai ser decidir.
Não pode ser uma regra muito longa. Não pode ser também uma regra que só pegue quem está entrando agora no mercado de trabalho, porque vai demorar 35 anos.
O governo se comunicou mal com os congressistas na renegociação da dívida dos Estados e por isso teve de ceder?
Aí é que está a questão. Do nosso ponto de vista o governo não teve de ceder em coisa alguma. O que interessa é que eles não podem aumentar as despesas além da inflação. Caso contrário perdem os benefícios da renegociação.
Então não teve, absolutamente, nenhum recuo. O que a imprensa colocou como recuo era a questão de definição de despesa com pessoal, algumas coisas ligadas à responsabilidade fiscal.
Então, por que tanto ruído?
Essa parte do projeto veio do governo anterior. Os Estados quiseram que se deixasse isso lá, mas, novamente, não era consenso entre os Estados, mas causou uma série de ruídos desnecessários.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
Notícia publicada segunda-feira, 15 de agosto, 2016
Por que o controle patrimonial é importante para uma empresa?
Por todas essas questões, o controle patrimonial é essencial para as organizações.
De fato, ele deveria ser realizado adequadamente desde a inauguração de uma microempresa até o momento em que ela cresce ou é adquirida por uma multinacional, por exemplo. Vamos entender um pouco melhor o assunto?
A importância do controle patrimonial
Podemos entender a importância do correto controle de ativos imobilizados ? ou seja, os bens físicos usados pela empresa para manutenção de suas atividades ? sob três aspectos:
Sob o aspecto legal
Manter as contas da empresa em dia é importante, mas prezar pela transparência no controle patrimonial é fundamental. Quando o controle dos ativos imobilizados não é realizado da forma correta, pode resultar em uma omissão de receita. E pelas leis brasileiras, isso é entendido como uma contravenção, passível de instauração de processos administrativos e fiscais com possível aplicação de multa e cobrança de impostos.
Certamente, você não quer se preocupar com um gerenciamento de crise como esse. Além disso, a gestão adequada ajuda a evitar o desperdício de dinheiro, pois a empresa pode ficar apta a realizar algumas deduções fiscais às quais não teria direito se o controle não fosse realizado corretamente.
Sob o aspecto prático
Ao realizar o controle patrimonial de forma incorreta, a gestão não é capaz de administrar seus bens adequadamente. Por isso, a grande maioria das empresas não consegue mensurar suas possíveis perdas anuais por desvios de equipamentos e roubos. Esse descontrole resulta em dificuldades na declaração de investimentos na manutenção desses ativos imobilizados, inviabiliza uma gestão estratégica desses recursos e dificulta um corte de custos mais efetivo, pois não será possível fazer projeções com base no tempo de uso dos equipamentos, por exemplo.
Sob o aspecto do valor dos bens
O descontrole patrimonial faz com que os proprietários e acionistas saiam prejudicados em eventuais situações de venda, seja de ativos imobilizados ou da empresa como um todo. Isso porque a gestão não será capaz de mensurar corretamente o valor de cada um dos bens que a empresa detém, como maquinários e equipamentos em geral. Outro ponto importante é que a correta gestão ajuda a empresa a conseguir investidores mais facilmente, uma vez que torna possível determinar o valor e o potencial real do negócio.
As formas de manter um controle atualizado
Como é possível perceber, manter o controle patrimonial atualizado pode ser vital para uma empresa, de preferência desde a sua fundação. Para tornar isso possível, é importante adotar algumas ferramentas e processos que facilitarão a correta gestão dos ativos imobilizados. Isso pode ser facilitado através das seguintes ações:
Definir manual de normas e procedimentos: como existe a possibilidade de mudança de funcionários executando estas atividades, adotar um manual é uma ótima forma de estabelecer padrões para as funções relacionadas aos ativos, como registro, manutenção, transferências e baixas;
Estabelecer fluxogramas das atividades relacionadas: ao ilustrar os processos e padrões adotados para o controle patrimonial através de fluxogramas, você consolida o manual e facilita as rotinas dos profissionais envolvidos;
Adotar técnicas de mapeamento: ao mapear os ativos imobilizados e representá-los em diagramas, por exemplo, fica muito mais fácil organizá-los e administrá-los;
Implantar um sistema informatizado: a utilização de softwares facilita muito a gestão dos bens corpóreos da empresa, inclusive automatizando algumas informações, como previsão de manutenções.
O controle patrimonial e a administração ideal dos ativos imobilizados pode ser um assunto um pouco complexo, mas não deve ser deixado para depois.
Fonte: Sage Negócios
Notícia publicada quinta-feira, 11 de agosto, 2016
Conheça um pouco a diferença entre profissionais autônomos, profissional liberal, MEI e ME
Atualmente, existem diversas formas de empreender ou de trabalhar por conta própria. Autônomo, Liberal, Micro Empreendedor Individual e Micro Empreendedor: todas essas categorias são adequadas para aqueles que pretendem se tornar independentes financeiramente, executar suas atividades de forma livre ou quer colocar, em prática, seus negócios.
Entretanto, existem algumas características específicas entre cada uma dessas categorias que podem fazer diferença na hora de escolher suas funções e atividades, pagar seus impostos e empreender seus negócios. Por isso, se você pretende se tornar alguma destas categorias, é importante saber bem quais são as suas especificidades e identificar qual delas encaixa mais em seu perfil. Conheça principais diferenças entre MEI, micro empreendedor, profissional liberal e autônomos.
Profissional Autônomo
A principal característica do profissional autônomo é que ele não possui vínculo com nenhuma empresa. Os trabalhadores que se encaixam nesta categoria são independentes econômica e financeiramente e não possuem vínculo empregatício com nenhuma organização, ou seja, desempenham as suas atividades diferentemente de um funcionário. Além disso, para se encaixar neste perfil, não há a necessidade de se ter alguma qualificação ou certificado.
Como não atua como empregado, o autônomo não recebe direitos e verbas trabalhistas, como décimo terceiro salário, férias, folga semanal remunerada, etc. Entretanto, ele ainda pode contribuir e receber benefícios previdenciários, como aposentadoria e seguros.
Tributação
A maior parte da carga tributária do profissional autônomo está ligada à sua renda e previdência. Se este trabalhador declara seu IR como pessoa física, ele precisa utilizar uma base de cálculo de 15%, em casos cuja a renda esteja entre R$ 1.372 e R$ 2.743, ou 27,5% para rendas superiores ao último valor. Se a declaração é feita como o de pessoas jurídicas, este percentual fica cerca de 13% somados aos outros impostos pagos por este profissional.
Além disso, o autônomo também precisa contribuir com o INSS e o Imposto Sobre Serviços (ISS) e, caso o profissional constitui uma pessoa jurídica, há também o pagamento de impostos, como Cofins, PIS e CSLL.
Profissional Liberal
Diferentemente do autônomo, o profissional liberal pode ter vínculos empregatícios com uma ou mais empresa. Além disso, encaixam nesta categoria apenas aqueles trabalhadores que possuem qualificações e certificações ? como médicos, engenheiros, advogados, dentistas, professores, etc., que podem desempenhar suas atividades dentro de seu próprio ou em outro negócio.
Os profissionais liberais, geralmente, possuem registro em conselhos e, eventualmente, também são sindicalizados. Além disso, podem ter carteira de trabalho, mas respondem por seus próprios erros e devem pagar tributos anualmente para exercer suas atividades.
Tributação
Os tributos pagos por profissionais liberais vêm, em maior parte, dos serviços que ele presta. Assim como o autônomo, estes trabalhadores também devem pagar o Imposto de Renda, como pessoa física ou jurídica, INSS, PIS e ISS. Além disso, se este profissional liberal for registrado em conselhos e sindicatos, é necessário, ainda, dispensar uma parte de sua renda para o pagamento de taxas desses órgãos.
Micro Empreendedor
Diferentemente das categorias anteriores, o micro empresário precisa atuar como uma pessoa jurídica. É necessário que ele constitua uma empresa, que tenha, no máximo, nove funcionários ? no caso de comércio e serviços ? e até 19 empregados, no caso de indústrias e construção civil e que a sua renda não ultrapasse R$ 240 mil por ano.
Tributação
Além dos impostos relacionados aos seus negócios, o micro empresário também precisa declarar sua renda, pagar a sua previdência e a de seus funcionários. Em geral, são os mesmos impostos que são pagos por autônomos e profissionais liberais, mas com a condição de fazê-lo apenas como uma pessoa jurídica.
Entram nessa lista, IRPJ (Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas); IPI, ICMS, Cofins, Pis, CSLL, etc. No caso do micro empresário, ele pode optar por reunir grande parte de seus impostos em um único sistema: o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuição de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Simples Nacional.
Micro Empreendedor Individual
O Micro Empresário Individual (MEI) é uma categoria criada pelo governo em 2009 para que aqueles que trabalhavam por conta própria pudessem formalizar os seus negócios. Para estar neste grupo, é necessário ter uma renda anual de até R$ 60 mil reais e não ter vínculo com nenhuma outra empresa, nem como sócio e nem como titular. Além do limite de renda anual, outra diferença entre esta categoria e as outras, é que o MEI só pode contratar, no máximo, um funcionário para os seus negócios.
Tributação
O Micro Empreendedor Individual apresenta algumas vantagens em relação aos impostos pagos por outros tipos de empreendedores. Para começar, esta categoria está isenta do Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL, assim como também não necessita emitir notas fiscais para os seus clientes finais.Os únicos gastos são: R$ 36,20 (ou 5% do salário mínimo vigente); R$ 1,00 para o ICMS e uma taxa de R$ 5,00 de ISS (Imposto Sobre Serviço) para a Prefeitura, totalizando R$ 42,20 mensalmente. Todos estes valores estão inclusos no carnê do Documento de Arrecadação do Simples Nacional que é emitido pelo Portal do Empreendedor.
Profissionais autônomos, liberais, micro empreendedor, micro empreendedor individual: apesar de todos poderem ter o seu próprio negócio e trabalhar de forma independente, algumas diferenças surgem entre estas categorias. A maior parte delas é referente a sua tributação e atividades exercidas. Para não confundir todos esses tipos, é necessário ficar atento às questões levantadas no texto.
Fonte: Jornal Contabil Notícia publicada terca-feira, 09 de agosto, 2016
Fluxo de caixa projetado: veja 4 erros graves que você deve evitar
Uma maneira de fazer isso e proteger sua empresa contra a falta de recursos monetários é o planejamento por meio do fluxo de caixa projetado.
Não conhece essa ferramenta? Então acompanhe nossa postagem, entenda essa prática gerencial e veja 4 erros graves que devem ser evitados.
Não categorizar os dados
Um erro básico que afeta não só o fluxo de caixa projetado, mas as suas finanças como um todo, é não saber de forma detalhada como funcionam os seus gastos. Se você não categorizar seus gastos, é possível que não perceba algumas despesas que estejam aumentando exponencialmente e afetando de maneira negativa o seu negócio, o que trará problemas no futuro.
Utilizando um bom software de gestão, procure criar e analisar como está a evolução dos seus gastos e quanto cada um deles representa se comparado com o seu faturamento. Caso seja possível, gerencie aqueles custos que podem ser diminuídos ou procure cortar outros que não são essenciais em sua empresa. Essa mesma categorização pode ser utilizada para o entendimento das receitas.
Não ser realista em relação ao seu faturamento
Um dos elementos mais importantes utilizados na projeção do fluxo de caixa são as receitas, e não ser realista em relação a elas pode prejudicar o seu planejamento financeiro. Para isso, você precisa utilizar a categorização que já efetuou anteriormente, além de trabalhar com projeções, pesquisas de mercado e outros dados que poderão ajudar a projetar as entradas do seu fluxo de caixa.
Seja o mais realista possível e não crie uma expectativa de resultados que não se concretizará. Também é importante dar atenção ao trabalho que deverá ser feito para evitar a inadimplência; afinal, contar com as vendas a prazo e não receber de seus clientes pode prejudicar suas projeções.
Não compreender os seus prazos médios de pagamento e recebimento
Outro ponto que pode comprometer a projeção do seu fluxo de caixa é quando você não compreende os seus prazos de pagamento e recebimento. O prazo médio de pagamento é representado pelo tempo entre a data de compra e o desembolso para efetivamente pagar o fornecedor.
Já o prazo médio de recebimento é o tempo entre vender e receber de forma efetiva o dinheiro. Caso esses períodos não estejam bem alinhados, a médio e curto prazo você terá dificuldades financeiras, o que pode comprometer a sua projeção de fluxo de caixa e os recursos como um todo da empresa.
Assim, é necessário tentar negociar com seus fornecedores e não oferecer um horizonte de tempo muito grande para que seus clientes quitem suas dívidas.
Não contar com a sazonalidade
Em alguns casos, dependendo do tipo de atividade que você desempenha, é preciso levar em consideração possíveis sazonalidades ? ou seja, épocas de maior e menor volume de atividades ? na hora das projeções do fluxo de caixa.
Levar em consideração a sazonalidade é necessário para que, nos tempos de menor volume de vendas, você já possa estar preparado. Crie um fundo de reserva para atravessar os tempos de vacas magras, pois, mesmo que você não esteja vendendo ou produzindo, terá despesas relativas aos gastos fixos, como aluguel, salários dos funcionários e outros que ocorrem independentemente de seu faturamento.
Neste post, você compreendeu que a elaboração de forma correta do fluxo de caixaprojetado é essencial em seu planejamento financeiro e alguns erros podem comprometer o uso dessa ferramenta. Não utilizar categorias, não ser realista em relação ao seu faturamento e não conhecer seus prazos médios de pagamentos e recebimentos e possíveis sazonalidades envolvidas com o seu negócio pode colocar todo o seu planejamento a perder.
Fonte: Sage Negócios
Notícia publicada segunda-feira, 08 de agosto, 2016
4 dicas para motivar equipes em escritório contábil
Para se ter uma ideia, de acordo com o estudo Doing Business, divulgado pelo Banco Mundial e pela IFC (International Finance Corporation), as empresas gastam, em média, 2,6 horas apenas para lidar com todas as suas obrigações tributárias. O contador precisa verificar notas fiscais, livros contábeis e realizar todas as demonstrações contábeis e financeiras exigidas pelo Fisco. Definitivamente, não é uma rotina fácil.
Por conta da pressão diária e das tarefas um tanto quanto maçantes, muitos profissionais da área contábil podem acabar ficando desmotivados. É fundamental que o gestor do escritório ou do departamento tenha a capacidade de desenvolver estratégias internas para melhorar o clima organizacional e garantir, dessa forma, um bom desempenho dos profissionais. Para reverter esse problema, trouxemos neste post 4 dicas para motivar equipes em escritório contábil. Confira!
Realize feedbacks assertivos
Ao contrário do que muitos pensam, o feedback não é apenas um momento para chamar a atenção para os erros cometidos pelos profissionais. É claro que, caso o profissional esteja com problemas para executar tarefas, o gestor deve apontar a questão, mas a verdadeira função do feedback é fornecer uma orientação para que o profissional consiga melhorar o seu trabalho.
Pode ter certeza que se você der um feedback assertivo, que melhore o desempenho do profissional, ele se sentirá muito mais confortável no ambiente de trabalho. Além disso, caso ele tenha um ótimo desempenho, o feedback também pode ser usado para parabenizá-lo pelo bom trabalho!
Celebre os bons resultados
Todo mundo gosta de ter o seu trabalho reconhecido e isso não é diferente em um escritório de contabilidade. Por isso, é fundamental que o gestor saia um pouco da rotina do escritório sempre que possível e celebre os resultados conquistados por cada um dos colaboradores.
Muitas empresas investem em eventos internos para promover a satisfação dos profissionais. Podem ser desde festas até homenagens e premiações, mas o importante é mostrar que a empresa realmente se preocupa com os colaboradores.
Seja um verdadeiro líder
Não é porque o gestor tem um cargo superior na hierarquia organizacional que ele, necessariamente, é visto como um líder entre seus subordinados. Na verdade, o líder é o profissional que assume o papel de ?representante de classe?, ou seja, que busca sempre conciliar as necessidades e os interesses de todos.
Por isso, para motivar equipes em escritório contábil é fundamental que o gestor esqueça agora mesmo a sua posição de chefia e passe a agir como um verdadeiro líder, que se preocupa com cada um dos seus colaboradores e procura sempre guiá-los pelo melhor caminho.
Estabeleça um bom plano de carreira
Nenhum profissional espera exercer a mesma função para o resto da vida. Depois de um tempo, a rotina se torna maçante e a falta de novos desafios um verdadeiro fator de desmotivação. Por isso, uma das dicas mais importantes para motivar equipes em escritório contábil é definir, com clareza, um plano de carreira interno.
Determine quais são os parâmetros para a promoção dos profissionais. Tempo de casa?Aprofundamento técnico? Conquistas? Depois disso, exponha todos esses critérios já no momento do recrutamento para que essa ?escalada? seja um fator motivacional assim que o profissional começar a trabalhar.
Fonte: Sage Negócios Notícia publicada sexta-feira, 05 de agosto, 2016
Prazo para gerar e pagar guia de julho do eSocial (DAE) termina nesta sexta-feira (5/8)
O prazo para os empregadores domésticos gerarem a guia e realizarem o pagamento do Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente a competência do mês de julho termina nesta sexta-feira, 5 de agosto.
O documento reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas pelos empregadores referentes aos trabalhadores domésticos. Documentos gerados a partir dessa data serão calculados com multa.
Feriados no Rio de Janeiro: Por ocasião dos feriados municipais decretados no Rio de Janeiro devido à passagem da tocha Olímpica, os empregadores que preferirem realizar o pagamento em uma agência bancária, devem quitar o DAE ainda nesta quarta-feira (3/8). Entretanto, se o empregador preferir utilizar um caixa eletrônico ou a internet, poderá fazê-lo até sexta-feira (5/8).
Fonte: RFB Notícia publicada sexta-feira, 05 de agosto, 2016
Crise econômica faz crescer procura por serviço de assessoria contábil
Entrando no segundo ano consecutivo de recessão, o Brasil se transformou em um país pouco favorável para abertura e manutenção de empresas. Não é preciso ir muito longe para ver que a crise acertou em cheio quem tinha o sonho de desenvolver o próprio negócio. Para os que já estavam estabelecidos, a dificuldade causada pela instabilidade política e econômica não foi menor. Resultado: empresas fechando as portas e milhares de trabalhadores desempregados.
A sobrevivência em um mercado desgastado e descredibilizado, no entanto, fez crescer a procura pelo serviço de assessoria contábil. Quem optou por insistir na própria empresa, mesmo nos tempos difíceis de crise, buscou amparo profissional. Isso é o que observa Aédi Cordeiro dos Santos, diretor comercial e tributário da JJA Assessoria Fisco Contábil: ?A demanda por serviços de consultoria ganha novo perfil, com foco em resultados e orientações para gestão de crise no cenário fiscal. Buscar alternativas dentro da legislação será uma ferramenta muito utilizada nesses próximos dois anos.?, completa.
Para os empreendedores que já haviam se programado para a incursão no mercado, a consultoria de uma empresa contábil especializada é ainda mais importante, principalmente se o empresário não tiver experiência em negócios, ?Para muitas pessoas, a contabilidade parece uma disciplina confusa e burocrática. No entanto, ter domínio sobre as rotinas da empresa é indispensável para que ela sobreviva em mercados cada vez mais competitivos. Nesse cenário, uma boa empresa contábil pode ajudar a preencher a lacuna deixada pelo desinteresse, dificuldade e até mesmo falta de tempo dos empresários. ?
Apesar do auxílio da consultoria direcionar os caminhos que podem levar a empresa a uma situação econômica mais estável, apenas a atuação desses profissionais não é garantia de salvação para o empreendimento. É preciso que empresa e analistas contábeis trabalhem juntos e falem a mesma língua. ?Assessoria contábil não resolve todo e qualquer problema financeiro da empresa, mas aliada a expertise e foco em resultado, buscando dentro da legislação, contribui efetivamente em alternativas que podem trazer resultados positivos para o negócio. ?
Da mesma forma que existem profissionais dispostos a auxiliar de forma efetiva empresas e empresários, o diretor comercial alerta para os cuidados que devem ser tomados na hora de contratar uma assessoria contábil. Prestar atenção a detalhes como referências, tempo de mercado da empresa e comprometimento, pode ser o que vai determinar a diferença entre um passo a mais para dentro ou para fora do poço em que o empresário está. ?É muito importante pesquisar. Uma má assessoria contábil pode colocar em risco todo o negócio. Outro ponto importante e que vale para todo tipo de contratação ? desconfie do preço. Há muitos no mercado oferecendo serviços ?especializados? a qualquer preço. Profissionais de assessoria contábeis exigem muito trabalho e dedicação. ?
Fonte: Jornal Contabil
Notícia publicada quarta-feira, 03 de agosto, 2016
Abono Salarial de 2015 já está disponível para saque
Desde o dia 28, começou a ser pago o abono salarial do ano-base 2015. De acordo com o calendário, quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício neste ano (2016) e os nascidos entre janeiro e junho, recebem no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.
A estimativa é que sejam destinados R$ 14,8 bilhões, para 22,3 milhões de trabalhadores que têm direito a receber o pagamento do PIS 2016/2017. Para retirar o abono, os trabalhadores devem procurar as agências da Caixa (PIS) e do Banco do Brasil (Pasep).
Para esse novo calendário, também estão valendo as novas regras de pagamento definidas pela Lei 13.134, de 16 de junho de 2015. A principal mudança está no cálculo do valor do abono, que será proporcional aos meses trabalhados durante o ano-base. Ou seja, quem trabalhou durante apenas um mês, receberá o equivalente a 1/12 do salário mínimo, e assim sucessivamente. A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será contada como mês integral.
Mas as regras que definem quem tem direito ao abono salarial permanecem as mesmas. Podem receber o pagamento quem está inscrito no Pis/Pasep há pelo menos cinco anos; tenha trabalhado pelo menos 15 dias em 2015, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos, e tenha seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) .
O recurso ficará à disposição do trabalhador de 28 de julho de 2016 até 30 de junho de 2017.
Confira no link o calendário do Abono Salarial 2016/2017: http://www.mtps.gov.br/goo.gl/xDPFY8
Fonte: MTPS
Notícia publicada terca-feira, 02 de agosto, 2016
Ambiente é difícil para empresas, mas pior pode ter passado
Um primeiro conjunto de resultados do segundo trimestre de companhias de varejo e consumo no Brasil mostrou um cenário ainda desafiador para o setor, mas com sinais de que o pior da crise econômica pode ter ficado para trás.
Entre esses sinais estariam alguma estabilização na tendência negativa das vendas nos últimos trimestres, tendo como pano de fundo uma melhora relativa na confiança do consumidor.
Mas a pressão nas margens dessas empresas e indicadores ainda incertos de variáveis econômicas, particularmente emprego, renda e crédito, mantêm os analistas ainda reticentes sobre um viés mais otimista para o setor de varejo.
Na visão do assessor econômico da FecomercioSP, Guilherme Dietze, o que houve foi um “suspiro de confiança”, e para efetivar isso no consumo é preciso também mudanças em outras variáveis econômicas, como emprego, renda e crédito, fundamentais para que o consumidor retome o ritmo de compras.
“O ‘pior que ficou para trás’ foi quando não havia nenhuma expectativa de melhora. Agora, há uma expectativa, mas se ela vai se cumprir, só o tempo vai dizer”, destacou Dietze.
Dados divulgados no mês passado pela Fundação Getúlio Vargas mostraram o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subindo 5,4 pontos na comparação com o mês anterior, maior ganho registrado neste ano e terceiro mês de alta.
Enquanto isso, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), por sua vez, mostrou a taxa de desemprego brasileira subindo a 11,3 por cento no segundo trimestre deste ano ao mesmo tempo em que a renda média voltou a cair.
“Do que vimos (resultados trimestrais de empresas), é muito cedo para falar em reversão de tendência”, reforça o analista João Mamede, do Santander Brasil. “Pode ser um estágio em que os resultados pararam de piorar, mas é cedo falar que estão em processo de recuperação.”
O analista Lucas Santoro, da Canepa Asset Brasil, endossa a premissa de que algumas variáveis macroeconômicas ainda jogam contra uma recuperação de vendas no curto prazo, mas também diz não esperar quedas expressivas na base anual como visto em 2015.
CASO A CASO
Entre as divulgações de resultados trimestrais da última semana, Lojas Renner e Raia Drogasil se destacaram positivamente, conseguindo até surpreender os profissionais do “sell side” que já aguardavam resiliência de ambas as empresas ao cenário econômico.
A varejista de vestuário, por exemplo, conseguiu apresentar entre abril e junho alta nas vendas, com melhora na margem bruta devido a menores remarcações de preços e a campanhas de controle de estoques e da inadimplência.
No caso da rede de varejo farmacêutico, animou o mercado o desempenho das vendas no conceito mesmas lojas no período combinado com a ampliação de um plano já considerado ambicioso para a abertura de lojas, que passou a 200 unidades por ano.
Natura dividiu opiniões, após um resultado de modo geral considerado fraco e com margens ainda pressionadas, principalmente pelas operações no Brasil, enquanto reverteu a tendência negativa nas vendas brutas no país.
A equipe do Credit Suisse, que elevou a recomendação dos papéis da fabricante de cosméticos para “neutra”, disse que os resultados do segundo trimestre da Natura ainda foram fracos ante 2015 ou 2014, mas que estão melhorando.
“Notamos a inflexão nas tendências de vendas no Brasil, em conjunto com estabilidade das despesas operacionais (SG&A) em termos nominais, o que é um bom sinal para a alavancagem operacional”, disse a equipe do Credit Suisse, liderada pelo analista Tobias Stingelin, em relatório.
Na ponta negativa, chamaram a atenção Grupo Pão de Açúcar e sua rede de eletrodomésticos e móveis Via Varejo, apesar de alguma melhora das vendas.
Analistas, de modo geral, consideraram o resultado da maior rede de varejo do país fraco e poluído com ajustes, bem como ajudado por créditos fiscais, enquanto a Via Varejo sofreu com forte aumento de despesas operacionais.
A Cia Hering também não agradou, com retração nas vendas do segundo trimestre no conceito mesmas lojas. Para a equipe da Brasil Plural, há pouca evidência de que a empresa será capaz de melhorar a percepção do consumidor em relação à marca.
A temporada ainda reserva balanços de um grupo relevante de empresas, como Lojas Americanas, B2W, Arezzo, Lojas Marisa, Magazine Luiza, Guararapes Confecções, entre outras.
AÇÕES
O tom ainda conservador acerca dos números trimestrais do setor de varejo contrasta com a forte reação de algumas ações na semana passada, desproporcional quando considerado o desempenho do período de abril a junho e as perspectivas.
Lojas Renner acumulou desde a divulgação do resultado até a última sexta-feira alta de 4,64 por cento em quatro pregões, enquanto Raia Drogasil valorizou-se 3,24 por cento em apenas um dia após a apresentação do balanço na noite de quinta-feira.
Mas o que chamou a atenção foi a disparada de 22 por cento apurada por Natura em apenas dois pregões, enquanto Cia Hering saltou 8,3 por cento em uma sessão na sequência dos números do segundo trimestre, apesar das avaliações não tão positivas dos analistas para os dados de ambas.
No caso de GPA e Via Varejo, a intensa correção negativa, de 8,8 e 12,8 por cento, respectivamente, na sequência de suas divulgações trimestrais, ocorreu depois de forte valorização na esteira dos dados prévios de vendas do trimestre.
Para Mamede, do Santander Brasil, há uma certa euforia com o Brasil, em razão do momento político, expectativa de melhora de indicadores econômicos, o que explica o movimento tão forte das ações que não tem relação com os números do segundo trimestre.
Fonte: Reuters
Notícia publicada terca-feira, 02 de agosto, 2016
5 dicas para melhorar sua comunicação
Comunicar-se com eficiência é uma habilidade fundamental para qualquer empreendedor. Seja na hora de negociar com um investidor ou um potencial cliente, saber a hora certa de falar ? e de ouvir ? e a maneira adequada de se portar pode fazer toda a diferença.
A psicóloga e especialista em comunicação Kátia Campelo dá algumas dicas para ajudá-lo a se comunicar melhor e fechar bons negócios para sua startup:
Adapte o seu discurso
Se você quer “conquistar pela conversa”, entre no universo do seu interlocutor. “Identifique qual é o perfil de comunicação do cliente ou investidor para que a sua forma de falar não entre em choque com a do outro”, diz a especialista.
Saiba ouvir um “não”
Não receba uma negativa como algo pessoal. Tente outras estratégias, procure novos meios de abordagem, se preciso e possível, marque até uma nova reunião. Com persistência, o “não” pode virar um “sim”. “Muitas vezes o empreendedor se sente rejeitado e a negociação não acontece porque ele desiste”, afirma Kátia.
Evite o discurso decorado e frio
É importante que haja sentimento e naturalidade em sua fala. “A principal emoção que deve estar presente na venda ou apresentação de um produto é o entusiasmo. Se é para falar mecanicamente, melhor então mandar um robô em seu lugar”, diz a psicóloga.
Dose seu entusiasmo
Ok, é importante trazer emoção e empolgação para a conversa, mas tome cuidado com os exageros. Kátia alerta que o excesso de entusiasmo pode ser confundido com falsidade. Claro que você vai puxar brasa para a sua sardinha, mas usar adjetivos e superlativos em todas as suas frases pode pôr tudo a perder.
Olhos nos olhos, sempre
Você confia em alguém que não olha nos seus olhos enquanto conversa? Provavelmente não. Então, não se esqueça deste ponto. Não desvie o olhar, mantenha-se focado na pessoa com quem você está conversando. A especialista garante que “os olhos nos olhos passam credibilidade”.
Fonte: revista pequenas empresas grandes negócios Notícia publicada segunda-feira, 01 de agosto, 2016