Número de desempregados sobe 41,5% em um ano e chega a 9,1 mi, diz IBGE

Posted by Clayton Teles das Merces on 19 fevereiro 2016 in Contabilidade, Empresas, Geral, Governo with Comments closed |

O número de desempregados no Brasil chegou a 9,1 milhões no trimestre de setembro a novembro do ano passado. Na comparação com o mesmo período de 2014, o aumento foi de 41,5%, com 2,7 milhões de desempregados a mais, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação ao trimestre anterior, de junho a agosto de 2015, a alta foi de 3,7%, ou 323 mil pessoas a mais.

O número de pessoas com emprego era de 92,2 milhões entre setembro de novembro do ano passado. Ele ficou estável em relação ao trimestre anterior, mas caiu 0,6% na comparação com o mesmo período de 2014. Isso significa que, em um ano, são 533 mil empregos a menos.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (19) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua mensal. Ela usa dados de trimestres móveis, ou seja, de três meses até a pesquisa. As informações são coletadas em 211.344 domicílios, em cerca de 3.500 cidades.

Desemprego vai a 9%

A taxa de desemprego no trimestre de setembro a novembro do ano passado foi de 9%, a maior para o período desde 2012, quando o IBGE começou a fazer a pesquisa.

Ela é 0,3 ponto percentual maior do que o do trimestre anterior, entre junho e agosto. Na comparação com o período de setembro a novembro de 2014 (6,5%), o aumento foi de 2,5 pontos percentuais.

O IBGE tem outra pesquisa de desemprego, a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que mede a taxa mês a mês, com base em seis regiões metropolitanas. Divulgada no mês passado, ela indicou que o desemprego em 2015 teve média de 6,8%.

O instituto considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

1,1 mi de carteiras a menos

Entre setembro e novembro de 2014 e o mesmo período de 2015, 1,1 milhão de pessoas ficaram sem carteira assinada, uma queda de 3,1%. Em relação ao trimestre de junho a agosto, o número ficou estável, segundo o IBGE.

Além do IBGE, o Ministério do Trabalho também apresenta dados sobre emprego, levando em conta o número de contratações e demissões de pessoas com carteira assinada, baseados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

No mês passado, o Ministério divulgou que o Brasil perdeu 1,54 milhão de vagas de trabalho com carteira em 2015, pior resultado para um ano desde o início da pesquisa, em 1992.

Rendimento de R$ 1.899

O rendimento médio real (ajustado pela inflação) dos trabalhadores foi estimado em R$ 1.899 pelo IBGE. Na análise do instituto, o resultado foi considerado estável, tanto na comparação com o trimestre encerrado em agosto (R$ 1.913), quanto com o do mesmo período de 2014 (R$ 1.923), mesmo com a queda no valor.

Três pesquisas

O IBGE divulga mais duas pesquisas com dados de desemprego, mas deve manter neste ano apenas a Pnad Contínua mensal.

Uma delas já foi encerrada, a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes). A última foi divulgada na quinta-feira (17) e indicou que o número de trabalhadores na indústria em 2015 caiu 6,2%, quarto ano seguido de queda e a maior desde 2002, quando a pesquisa começou a ser feita.

A outra pesquisa, a PME, também deve terminar neste ano. Diferentemente da Pnad Contínua, que é nacional, a PME é baseada apenas nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A última divulgação está marcada para março.

Natura registra lucro líquido de R$ 145,4 milhões; queda de 35,4%

Posted by Clayton Teles das Merces on 18 fevereiro 2016 in Contabilidade, Empresas, Geral with Comments closed |

A Natura registrou lucro líquido consolidado de R$ 145,4 milhões ao final do quarto trimestre de 2015, uma queda de 35,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano de 2015, o resultado da empresa somou R$ 513,5 milhões, um recuo de 29,9% contra 2014.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado atingiu R$ 453,2 milhões, um recuo de 7,8% contra igual intervalo do ano anterior. Em 2015, o Ebitda consolidado somou R$ 1,495 bilhão, uma queda de 3,8% contra 2014.

De outubro a janeiro de 2015, a receita líquida consolidada somou R$ 2,332 bilhões, o que representou um crescimento de 6,9% contra igual período de 2014. No total do ano passado, a receita atingiu R$ 7,899 bilhões, alta de 6,6% na comparação com o ano anterior.

Dividendos

Natura distribuirá dividendos no valor de R$ 0,24572 por ação ordinária (ON), que correspondem ao volume total de R$ 105,732 milhões, referentes ao resultado do exercício de 2015. As ações passam a ser negociadas como ex-dividendos a partir do dia 25 de fevereiro.

A companhia também propõe o pagamento de juros sobre capital próprio referente ao segundo semestre do ano passado, no valor de R$ 0,04043 por ação, que somam o total de R$ 17,400 milhões. Com retenção do Imposto de Renda na fonte, o valor líquido por ação fica em R$ 0,03316. A data ex-juros também é 25 de fevereiro.

O pagamento tanto dos dividendos como do juros sobre capital próprio ocorrerá no dia 20 de abril de 2016.

Os pagamentos de proventos serão submetidos à aprovação dos acionistas em Assembleia Geral Ordinária. Segundo calendário de eventos corporativos disponibilizado no site da Natura, a próxima Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária está marcada para o dia 15 de abril de 2016.

‘Prévia’ do PIB aponta que economia brasileira encolheu 4,08% em 2015

Posted by Clayton Teles das Merces on 18 fevereiro 2016 in Contabilidade, Empresas, Geral, Governo with Comments closed |

O IBC-Br (Í;ndice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma “prévia” do PIB (Produto Interno Bruto), fechou 2015 com queda de 4,08%. O número considera a série sem ajuste, já que compara dois períodos iguais (um ano fechado). Considerando diferenças sazonais, a queda é de 4,11%.

As informações foram divulgadas pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (18).

Se o número for confirmado pelo órgão que calcula o PIB oficial, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), será a pior recessão em 25 anos, desde 1990.

O PIB é a soma de tudo o que é produzido no país.

Décima queda mensal

Em dezembro, o IBC-Br do Banco Central caiu 0,52%, na comparação com novembro. A comparação é feita já descontando as diferenças sazonais entre os meses de novembro e dezembro.

Essa foi a décima queda mensal consecutiva do indicador.

No quarto trimestre, a prévia do PIB aponta encolhimento de 1,87% na comparação com o período anterior.

Recessão cada vez pior

O resultado do IBC-Br mostra que o cenário de recessão piora cada vez mais, em meio às incertezas fiscais e políticas no país.

Quase todos os setores da economia vêm registrando sucessivos resultados negativos. Além disso, o desemprego está aumentando, os índices de confiança, caindo, e a inflação e os juros estão em patamares altos.

A economia brasileira encolheu 1,7% no terceiro trimestre do ano passado (dado oficial mais recente) em relação ao trimestre anterior, segundo o IBGE.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, a queda foi de 4,5%, no pior resultado desde 1996, quando começa a série histórica.

IBC-Br

O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

IR 2016: Saiba quando um menor de idade é obrigado a declarar

Posted by Clayton Teles das Merces on 17 fevereiro 2016 in Contabilidade, Empresas, Geral, Governo with Comments closed |

Menores de idade que tenham recebido renda tributável em 2015, ou que possuam bens em seu nome, devem declarar o Imposto de Renda 2016, desde que se enquadrem nas regras de obrigatoriedade da Receita Federal, independentemente da idade.

A maioria dos pais declara seus filhos como dependentes, para se beneficiar das deduções permitidas por lei. No entanto, ao declará-los dessa forma, devem incorporar eventuais rendas de seus filhos à somatória de sua renda anual declarada. Isso pode fazer os pais pagarem imposto mais alto.

Imagine, por exemplo, um casal separado, sendo o pai responsável pelo pagamento da pensão alimentícia e a mãe detentora da guarda judicial do filho, declarando-o como seu dependente. Esse valor recebido a título de pensão deverá ser somado à renda anual da mãe. Neste caso, o rendimento maior poderá levá-la a uma faixa de tributação mais alta.

O caminho é simular uma declaração do filho em separado, não mais como dependente. Seguindo esse modelo, os rendimentos do menor são tributados em seu nome, com o número do seu CPF.

Caso a declaração em conjunto seja a melhor opção, basta que o pai ou a mãe informe os dados do dependente no documento.

Mesada e poupança

Estão obrigados a declarar o imposto os contribuintes que receberam, ao longo do ano passado, rendimento tributável cuja soma tenha sido superior a R$ 28.123,91.

Neste caso, um jovem menor de idade que recebe pensão alimentícia acima deste valor deve prestar contas.

Outra situação prevista em lei são os rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil em 2015. Aqui, enquadra-se o pagamento de mesada e uma aplicação em conta poupança, por exemplo.

Para quem ainda tiver adquirido posse ou propriedade de bens e direitos com valor de aquisição superior a R$ 300 mil (por meio de herança, por exemplo), a declaração também se torna obrigatória.

Consultor aponta 4 dicas de sobrevivência na crise para empresas em 2016

Posted by Clayton Teles das Merces on 17 fevereiro 2016 in Contabilidade, Empresas, Geral, Governo with Comments closed |

Sobreviver em um cenário de crise econômica requer chamar para si as responsabilidades e tomar a frente nas mudanças, segundo Alexandre Slivnik, consultor e palestrante especializado em treinamentos do modelo Disney de excelência.

“Há duas opções para os donos de empresa: apontar culpados e esperar um pacote de medidas eficaz do governo que não virá. Ou mudar, reciclar, reinventar-se, rever planos e metas para sobreviver em 2016.”

De acordo com ele, muitos empresários sabem o que precisam fazer, mas não fazem. “Não importa quanto saibam os seus objetivos, nada vai acontecer se não partir exatamente para a ação na busca da excelência ou de uma solução.”

A seguir, veja quatro dicas de sobrevivência na crise para empresas, segundo o consultor:

1. Analise comportamentos de mercado

Para Slivnik, acompanhar e analisar comportamento dos concorrentes e consumidores é vital. “Faça uma análise geral sobre a situação da empresa, veja como o mercado e o consumidor estão se comportando frente ao seu produto. Com essas informações em mãos, é possível se antecipar a períodos de instabilidade.”

2. Trace metas de prazos menores

O consultor recomenda definir metas para 90 dias. “Assim, é possível mensurar e fazer um melhor acompanhamento, corrigindo também possíveis erros. Considere nesse processo gestor, colaboradores, pares, fornecedores e clientes. Uma meta influencia outras ações, comportamentos e contexto. Desenvolver a visão sistêmica da sua influência torna o processo sustentável.”

3. Crie conexão emocional com o cliente

“Surpreenda seus clientes, entenda suas necessidades, crie uma conexão emocional com eles”, afirma o consultor. Segundo ele, isso só é possível com treinamento dos funcionários para que vistam a camisa da empresa. “Não precisa investir muito, basta tentar prever os problemas e solucioná-los antes que aconteçam e, muito importante, é necessário ter sempre atitudes positivas.”

4. Tenha uma missão

“Uma organização com missão definida, que cria processos condizentes com ela, ganha credibilidade com o seu time”, afirma. Segundo Slivnik, assim, terá mais do que um discurso, mas ações reais. “Com isso, a empresa será respeitada não só pelos clientes internos, como também pelos externos.”

Licença-maternidade de seis meses tem baixa adesão de empresas

Posted by Clayton Teles das Merces on 16 fevereiro 2016 in Empresas, Geral, Governo with Comments closed |

Caso a presidente Dilma Rousseff sancione a lei que estende a licença-paternidade de 5 para 20 dias corridos, pouco mais de 10% das empresas que poderiam conceder o benefício estariam aptas a fazer isso de imediato.

Esse é o universo de companhias brasileiras que já estendem a licença-maternidade de suas funcionárias para seis meses —uma ampliação de dois meses que tem os custos bancados pelo governo federal, por meio de recompensa fiscal aos empregadores.

Uma empresa precisa de apenas duas coisas para estender o período: pagar impostos com base no regime tributário chamado lucro real (no qual os impostos são cobrados apenas sobre o lucro realmente apurado) e se cadastrar no programa Empresa Cidadã, criado em 2008 pelo governo para estimular a licença-maternidade maior.

Segundo dados da Receita Federal, o programa tinha, até setembro passado, 19 mil empresas inscritas, com 2,9 milhões de empregados. No Brasil, há cerca de 175 mil companhias que pagam impostos com base no lucro real, sendo a maioria de médio ou grande porte.

Funcionárias públicas federais também têm direito à licença de seis meses.

O Empresa Cidadã devolve ao empregador, por meio de isenção no Imposto de Renda, o salário integral da trabalhadora durante os dois meses extras de licença.

O benefício vale também para mulheres que fizerem adoções, mas varia de acordo com a idade da criança.

A lei que amplia a licença-paternidade foi aprovada no Senado no início do mês. A alteração faz parte de uma outra lei que prevê a elaboração de um marco legal de atenção à primeira infância (crianças de 0 a 6 anos).

INCENTIVO

Para Otavio Pinto e Silva, sócio do setor trabalhista do escritório Siqueira Castro Advogados, a medida é um avanço e deve incentivar mais adesões ao Empresa Cidadã.

“Tenho visto empresas aderindo ao programa porque é, muitas vezes, algo que interessa à própria empresa. É uma escolha estratégica dar uma tranquilidade maior a um empregado, que tenha uma boa formação, que vai estar mais bem preparado para retomar o trabalho depois que a criança tiver uma idade que permita ir a uma creche, por exemplo.”

A Receita Federal não informou os custos, em renúncia fiscal, do programa.

A licença-paternidade foi instituída no Brasil em 1988. Se for a 20 dias, o prazo vai se equiparar ao de Portugal. Os países com as maiores licenças são Islândia, Eslovênia (90 cada) e Finlândia (76), segundo a Organização Internacional do Trabalho.

Novo ICMS afeta venda de 34% das lojas virtuais, diz pesquisa

Posted by Clayton Teles das Merces on 16 fevereiro 2016 in Contabilidade, Empresas, Geral, Governo, Tecnologia da Informação T.I with Comments closed |

Pesquisa feita com 535 donos de pequenas lojas virtuais pelo Sebrae mostrou que 182 deles (ou 34%) tiveram de restringir suas vendas após a entrada em vigor da nova legislação do ICMS.

Entre essas lojas, 135 pararam de vender para outros Estados e 47 interromperam todas as suas vendas.

A pesquisa foi feita pela internet, a partir de e-mails enviados para donos de lojas virtuais que mantêm relacionamento com as organizações Camara e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico), ABComm (associação do setor) e E-commerce Brasil (site dedicado ao segmento).

MUDANÇAS NO ICMS

Donos de pequenas lojas virtuais apontam atrasos e aumento de custos com novas regras

Desde o início deste ano, empresas que fazem vendas para consumidores finais localizados em outros Estados são responsáveis por calcular qual o imposto devido ao Estado em que ela está e qual a parcela cabida ao Estado de destino do produto.

Antes do envio da mercadoria, a empresa deve gerar guias de recolhimento do ICMS, pagá-las e anexá-las ao produto.

As regras foram introduzidas pelo convênio 93/15 do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária, órgão ligado à Fazenda).

Segundo Pedro Guasti, presidente do Conselho de comércio Eletrônico da FecomercioSP, as exigências tornam o negócio de muitas empresas inviáveis.

Citando estimativas da consultoria e.bit (mantida pelo grupo Buscapé, do qual é vice-presidente), ele diz haver entre 40 mil e 50 mil lojas virtuais formais no Brasil. Dessas, cerca de 500 são médias ou grandes (a maior parte tem até quatro funcionários).

“Muitas dessas empresas passam a ter de contratar alguém só para cuidar do pagamento do imposto. Como esse é um setor em que a mão de obra é escassa, a empresa não terá um custo menor que R$ 3.000 por mês com o profissional. Para ter R$ 3.000 de lucro adicional, ela terá de fazer muitas vendas a mais.”

CUSTOS

A principal está no aumento da carga tributária, citada por 85,6% dos empresários.

O aumento acontece porque, antes da mudança da regra, todo o ICMS pago pelas pequenas empresas era destinado ao Estado de origem, seguindo uma tabela com alíquotas menores no caso de optantes pelo Simples.

Esses valores não tiveram desconto, mesmo com a exigência dos novos pagamentos que são feitos após cada venda.

A burocracia do novo sistema levou 73,8% dos empresários a modificar a operação da empresa, contratando novos profissionais ou deslocando os existentes.

Outro problema apontado pelos empresários está nas entregas: 67,5% afirmam estar tendo atrasos devido às novas regras. Apesar dos prejuízos apontados, só 3,6% reajustaram preço.

As principais causas de demissão no Brasil

Posted by Clayton Teles das Merces on 16 fevereiro 2016 in Contabilidade, Empresas, Geral, Governo with Comments closed |

São Paulo – Uma pesquisa da consultoria Robert Half mostrou os motivos que levam empregadores a ordenarem demissões no Brasil. Segundo os diretores de recursos humanos ouvidos pelo estudo, a principal razão para desligar um funcionário é o fraco desempenho no trabalho.

“O principal recado que fica para o profissional é que as empresas estão cobrando resultados mais do que nunca”, diz Caio Arnaes, gerente sênior da Robert Half. O baixo nível de performance ficou no topo do ranking, com 34% das respostas.

Problemas associados ao comportamento do funcionário apareceram em seguida. Falta de aderência à cultura da empresa e dificuldades de relacionamento com a equipe foram questões citadas por 26% e 16% dos entrevistados, respectivamente.

Segundo Caio, mesmo os problemas pessoais, não associados à capacidade técnica do profissional, acabam resvalando na produtividade do funcionário. “Se você não combina com a maneira de ser da empresa ou não se dá bem com as outras pessoas, dificilmente terá uma boa performance”, afirma ele.

Veja abaixo a tabela com as razões mais comuns para que empregadores demitam um funcionário:

Motivo % de entrevistados que citaram
Baixo desempenho 34%
Falta de adequação à cultura da empresa 26%
Relacionamento ruim com a equipe 16%
Atrasos e faltas 12%
Relacionamento ruim com o superior 10%
Outros motivos 2%

Ficou na malha fina do IR de 2008 a 2015? Receita libera consulta

Posted by Clayton Teles das Merces on 16 fevereiro 2016 in Contabilidade, Empresas, Geral, Governo with Comments closed |

A Receita Federal liberou nesta quinta-feira (11) a consulta a um lote de restituições do Imposto de Renda 2015 que caíram na malha fina. Também estão no lote declarações de 2008 a 2014 liberadas pela Receita.

Como checar?

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar o site da Receita, pelo http://zip.net/bsn4Jn (endereço encurtado e seguro), ou ligar para o Receitafone, no número 146.

Quando é o pagamento?

As restituições de 63.885 contribuintes, que totalizam R$ 150 milhões, devem ser pagas na próxima segunda-feira (15). O dinheiro é depositado na agência bancária indicada pelo contribuinte ao fazer a declaração.

O valor é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização. A correção pela Selic vai de 10,85% (correspondente a 2015) a 79,35% (correspondente a 2008).

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá pedi-la pela Internet, usando o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC: http://zip.net/bxp7kj (endereço encurtado e seguro).

Não pagaram. E agora?

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caiu na malha fina?

Se sua restituição caiu na malha fina, o ideal é se antecipar à intimação da Receita e tentar regularizar sua situação.

É possível consultar, via internet, quais as pendências existentes no documento entregue e suas possíveis causas.

Saiba mais em: http://zip.net/bysSv5 (endereço encurtado e seguro).

Analistas preveem dólar a R$ 4,70 e sugerem até consignado para comprar já

Posted by Clayton Teles das Merces on 16 fevereiro 2016 in Contabilidade, Empresas, Geral, Governo with Comments closed |

Com o dólar em alta, a situação ficou apertada para quem precisa da moeda para viajar a passeio ou estudar no exterior.

Segundo Mauro Calil, especialista em investimentos do banco Ourinvest, e Pedro Paulo Silveira, economista, a tendência da moeda é de alta no ano, chegando até R$ 4,70.

Normalmente os especialistas recomendam comprar dólares de maneira parcelada, para fazer um preço médio. Quem precisa de US$ 3.000 e vai viajar em seis meses, por exemplo, deveria comprar US$ 500 por mês, porque a cotação pode subir e cair nesse intervalo.

Mas, na situação atual, os dois analistas acreditam que o dólar só vai subir. Então o negócio seria comprar tudo de uma vez. Silveira diz que vale até pegar um empréstimo consignado, a juros baixos, para comprar a moeda.

Sete dicas para o dólar

1) O dólar vai subir ou cair?

A tendência é de alta. “Até o fim do ano, acredito que a moeda atinja os R$ 4,50”, diz Calil. Já Silveira acredita que a moeda vai subir ainda mais e pode atingir a casa dos R$ 4,70

2) Quem deve comprar dólar?

Deve comprar quem terá alguma despesa em dólar, como viagem de lazer ou estudos ao exterior, ou dívidas em dólar. Como a tendência é de alta, Silveira e Calil aconselham comprar o valor total das despesas na moeda o mais rápido possível.

Calil diz que a compra única ajuda a economizar nas taxas cobradas. Silveira afirma que vale até pegar um empréstimo consignado, a juros baixos, para comprar a moeda.

3) Vou viajar. Compro dólar agora ou espero a cotação cair?

Não é possível dizer com certeza o que vai acontecer com o dólar, mas a tendência é de alta. Se tem o dinheiro para comprar agora e a viagem está próxima, é melhor garantir. Se não tem, talvez seja uma boa ideia adiar a viagem ou mudar o destino, para que o custo da viagem caiba no bolso

4) Devo investir em dólar?

Dólar não é investimento, afirma Calil. “Ele não rende juros, nem aluguel, nem dividendos. Se deixar na gaveta, pode ser roubado.” Calil também não aconselha fundos cambiais, por causa de taxa de administração, Imposto de Renda e risco de desvalorização da moeda.

Uma opção são os certificados de operações estruturadas em dólar. Essa operação protege contra a desvalorização da moeda, mas o investimento mínimo é de R$ 10 mil e tem tempo de carência, no qual o dinheiro não pode ser retirado. O tempo varia conforme o valor, porque o produto é muito flexível, mas o mais comum são 12 meses, segundo Calil.

Silveira também aconselha a não investir diretamente em dólar, mas em algum ativo ligado à moeda, como títulos do Tesouro americano ou ações na Bolsa dos EUA.

5) Tenho dólar. Vale a pena vender para lucrar?

Só vale a pena vender se não for usar mais tarde, diz Mauro Calil. Se ainda for usar para viajar, por exemplo, fique com o dinheiro. Se não for usar e comprou o dólar a um preço muito mais baixo, pode vender um terço para embolsar uma parte do lucro.

Para Silveira, não vale a pena vender, pois a tendência é de alta.

6) Compro dólar em dinheiro ou no cartão pré-pago?

O IOF de 6,38% deixa o custo do dólar no cartão pré-pago bem mais alto do que do dólar em dinheiro, cujo IOF é de 0,38%. No entanto, o cartão é mais seguro e pode ser reposto no caso de roubo, perda ou furto, sem perda dos valores carregados. Se o dinheiro vivo for roubado, não há como recuperar.

A sugestão de Calil é levar de 50% a 80% do valor em dinheiro e de 20% a 50% em cartão pré-pago.

7) Devo usar o cartão de crédito no exterior?

O cartão de crédito é a pior maneira de fazer compras em dólar, pois, além do IOF de 6,38%, o consumidor só irá descobrir quanto vai pagar pela compra no momento em que chega a fatura. Só use em emergências.

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