Brasil impulsiona automação

Posted by Clayton Teles das Merces on 22 janeiro 2014 in Sem categoria |

O Brasil é um país cheio de burocracias e a cada dia são elaboradas normas mais dinâmicas e com requerimentos tecnológicos mais avançados, a fim de tornar os processos mais rápidos e eliminar atrasos econômicos. Como é o caso da NF-e (Notas Fiscais eletrônicas) e da NFC-e (Notas Fiscais do Consumidor eletrônicas), obrigatórias em diversos Estados, além de diversas exigências de órgãos regulatórios ligados a cada tipo de segmento, por exemplo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Segundo Walmir Cardoso, diretor comercial da Latin IFS, empresa focada em automação corporativa, as novas exigências estão obrigando as empresas a emitirem documentos digitalizados via internet. O objetivo é aumentar a visibilidade das operações de negócios, tanto por parte das companhias quanto pelos órgãos regulatórios, aprimorar procedimentos de auditoria, eliminar empecilhos burocráticos e a demora na entrega dos documentos.

“A automação tem papel importante nos processos de emissão das novas, documentações fiscais e regulatórias, pois colocam todos os dados relativos ao funcionamento interno em ordem. Essas ações evitam o envio de informações erradas ou inconsistentes, o que pode gerar represálias, como multas e até o impedimento da continuação dos negócios no mercado nacional”, aponta Cardoso.

De acordo com o executivo, indiretamente, as exigências estão impulsionando a adoção de soluções de automação pelas empresas. “Cumprir a legislação brasileira é muito difícil. Sem os mecanismos tecnológicos necessários, as corporações enfrentam os mais variados desafios, além de perder tempo na emissão dos documentos”, explica.

Tendências

Mesmo com as obrigatoriedades impostas nas emissões fiscais, as empresas não focam a automação nos processos e auditoria financeira, afirma Walmir Cardoso. Para ele, os gestores corporativos estão mais atentos aos procedimentos de produção e nos custos envolvidos operacionais do chão de fábrica. “Falta às companhias a cultura de investir em sistemas voltados para os setores contábeis, eles (gestores) preferem investir em aspectos que tragam retorno rápido”, argumenta.

De olho em um mercado que deve se expandir em pouco tempo, devido às normas regulatórias, as desenvolvedoras estão criando soluções direcionadas a cada segmento de mercado, atendendo as exigências de cada órgão regulatório. A ideia é tornar as ferramentas mais simples, já que não precisam lidar com a complexidade de todas as regras nacionais, aponta o executivo.

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