Inflação pelo IPC-S avança em cinco de sete capitais pesquisadas, diz FGV
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de outubro acelerou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (4).
Em Salvador, a taxa passou de 0,29% para 0,51%; em Brasília, de 0,32% para 0,43%; no Recife, de 0,12% para 0,35%; em Porto Alegre, de 0,71% para 0,85% e em São Paulo, de 0,54% para 0,58%. Já em em Belo Horizonte, desacelerou de 0,68% para 0,60% e no Rio de Janeiro, de 0,47% para 0,36% . Considerando todas as capitais, o IPC-S ficou em 0,55%, taxa 0,06 ponto percentual acima da registrada na última divulgação. Com esse resultado, no ano, o indicador acumula alta de 4,20%, e, em 12 meses, de 5,36%.
Em outubro, dos oito tipos de despesa usados no cálculo do indicador, seis tiveram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo alimentação (de 0,79% para 0,93%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -4,34% para 0,91%. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,57%); despesas diversas (de 0,14% para 0,25%); comunicação (de 0,38% para 0,47%); habitação (de 0,57% para 0,58%); e educação, leitura e recreação (de 0,49% para 0,50%).
Para cada uma dessas classes de despesa, as maiores variações partiram de medicamentos em geral (de 0,08% para 0,27%), alimentos para animais domésticos (de 0,90% para 1,89%), tarifa de telefone móvel (de 0,82% para 1,10%), aluguel residencial (de 0,77% para 0,80%) e show musical (de 0,78% para 1,47%). Na contramão, apresentaram taxas menores os grupos de transportes (de 0,02% para -0,01%); e vestuário (de 0,75% para 0,72%), com destaque para serviços de oficina (de 1,04% para 0,51%) e calçados (de 0,43% para 0,23%).