Chamado na sexta-feira (18/10) pela manhã para uma reunião com a presidente, o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, apresentou à Dilma Roussef a mesma argumentação que levou nesta tarde ao 18º. Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros. O evento, promovido pela Fenacor, aconteceu no Rio de Janeiro, de 16 a 18 de outubro.
“Estamos às vésperas da aprovação do PLC 237/12, que modifica o Estatuto das Micro e Pequenas Empresas, universalizando o enquadramento no regime simplificado de tributação para todas as empresas cujo faturamento anual seja, no máximo, de R$ 3,6 milhões brutos. Primeiro vamos ao plenário da Câmara, depois ao Senado e tenho esperanças de que aprovaremos a pauta até o final do ano. Mas é preciso engajamento. Portanto, corretores, vamos nos mobilizar rumo ao Simples!”, convoca Afif.
“Estamos no limiar de um novo tempo com a recente criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa, por isso precisamos ser audaciosos e propor ações transformadoras”, prossegue.
Afif reforçou que as micro e pequenas empresas geram inegável impacto na renda e no emprego. “São 8 milhões de unidades de negócios. Se cada uma criar apenas um posto de trabalho, já serão mais 8 milhões de novos funcionários com incremento de 25% na taxa de emprego formal do pais”, acrescenta.
O ministro ressaltou que existe uma discriminação injusta com atividades que são impedidas de exercer a opção do Simples, como a dos corretores de seguros. “Pleiteamos a classificação pelo porte e não em função da atividade. Quem fatura até R$ 3,6 milhões por ano é pequeno e, portanto, é simples”.
Afif ainda lembrou que fez questão de ressaltar à Dilma a dimensão da proposta, enfatizando a mensagem de solução do Simples. “Propus à Dilma: vamos confiar nos brasileiros, eliminando de vez a herança cartorial e a burocracia retrógrada que estagnam a economia”, relata, ganhando aplausos de pé de toda a plateia reunida no Congresso.