Os pequenos negócios correspondem a 20% do PIB do Brasil, o que demonstra a importância do segmento para a economia nacional. A relevância das micro e pequenas empresas (MPES) e dos microempreendedores individuais (MEIS) pode ser demonstrada, por exemplo, por sua participação como clientes em escritórios contábeis, que a nível nacional chega a 63%. Os dados são da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).
O potencial econômico das MPEs e dos MEIs promove uma necessidade de assessoramento, viabilizado justamente pela gestão contábil por escritórios especializados nesse nicho. Segundo estudo da federação, os serviços oferecidos incluem análise de resultados, apoio gerencial, apoio na informatização e sistemas, balancetes com indicadores gerenciais, orientação para participação em licitações públicas, orientação para acesso a linhas de crédito, interferência em relações societárias, equalização de passivos e apoio em saúde ocupacional.
A interação entre as organizações funciona como um meio de fortalecê-las e torná-las competitivas no mercado, conforme aponta o presidente da Fenacon, Mario Berti.
- O pequeno negócio precisa de um bom gerenciamento contábil. Dessa maneira, é possível obter sucesso mesmo com os entraves burocráticos e as dificuldades enfrentadas pelos empreendedores no país – avalia.