Escrita Contabilidade

Novo reajuste de energia elétrica deve afetar 3,7 milhões de consumidores

Três distribuidoras foram autorizadas nesta terça-feira, pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a reajustarem suas tarifas. A medida vai atingir 3,370 milhões de consumidores.

A Bandeirante Energia, que atende 1,7 milhão de unidades em 28 municípios de São Paulo concentrados nas regiões Alto Tietê e Vale do Paraíba, poderá majorar suas tarifas a partir de 23 de outubro, em média, em 21,93%. O aumento para os consumidores residenciais será de 20,62% para as indústrias de 23,78%.

A Aneel também aprovou o reajuste tarifário da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL Piratininga). Os consumidores residenciais sofrerão aumento de 21%, enquanto para alta tensão, que atende indústrias, a fatura da energia ficará 24,35% mais cara. Os novos valores serão aplicados a partir desta quinta-feira para 1,6 milhão de unidades consumidoras localizadas em 26 municípios da Baixada Santista e Oeste. A média de reajuste da CPFL ficou em 22,43%.

A DME Distribuição, distribuidora que abastece 70 mil unidades de Minas Gerais, localizadas em Poços de Caldas, foi autorizada a majorar as contas de luz em 13,69% em média. Os consumidores residenciais vão pagar 10,56% a mais pela eletricidade a partir de 28 de outubro. Para as indústrias, o aumento será de 15,44%.

Ao calcular os reajuste, a agência considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o Índice Geral de Preço do Mercado (IGP-M), energia comprada, encargos de transmissão e obrigações setoriais.

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