Verifique o Plano de Contas, se está adequado a este gerenciamento. É importante que as contas estejam adequadamente correlacionadas às operações mais importantes da empresa, como:
Vendas à Vista
Vendas à Prazo
Compras à Vista
Compras à Prazo
Impostos correntes
Impostos parcelados (REFIS, etc.)
Provisão de Férias
Provisão de 13o salário
Etc.
Os saldos dos balancetes devem estar devidamente conciliados, para permitir a transcrição dos valores a pagar nas projeções:
Fornecedores
Impostos a Pagar
Instituições Financeiras
Etc.
Relatórios auxiliares podem permitir melhor elaboração do fluxo de caixa.
Como exemplo de relatórios auxiliares:
Planilhas de vencimentos de empréstimos e financiamentos
Relatórios de Contas a Receber
Relatórios de Contas a Pagar
Vencimento de Aplicações Financeiras
Obtendo-se os dados contábeis e financeiros, projeta-se numa planilha as entradas e saídas, incluindo-se:
Vendas à Vista
Cobrança de Duplicatas de Clientes
Resgates de Aplicações Financeiras (CDB, FIF, etc.)
Obtenção de parcelas de empréstimos
Outras receitas (como aluguéis, juros recebidos de clientes, dividendos e outros)
Pagamentos de Duplicatas, decorrentes de compras de mercadorias, matérias primas, insumos, etc.
Compras à Vista
Folha de Pagamento (nos meses de férias coletivas, acrescer os pagamentos a este título – em novembro e dezembro de cada ano, incluir o pagamento das parcelas do 13o salário)
Tributos a pagar (ICMS, IPI, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, INSS, FGTS, entre outros).
Pagamento de despesas gerais (aluguel, luz, água, telefone, despesas de escritório, pró-labore, etc.)
Amortizações de empréstimos e financiamentos (tais como FINAME, Leasing, Capital de Giro)
Outras saídas (pagamentos de dividendos, compra de imobilizado, etc.)
Uma boa ideia é buscar os valores do período anterior (de preferência mês-a-mês), individualmente junto ás contas contábeis.
Em minha obra Contabilidade Gerencial há exemplo prático de utilização de contabilidade para a montagem de uma projeção de fluxo de caixa.