A tarifa de energia residencial no Brasil, descontados os impostos, passou a ser a quarta mais barata entre 18 países, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abradee). Antes da Medida Provisória 579, que prorrogou as concessões de geração e transmissão de energia e reduziu os encargos setoriais, o Brasil estava na 12ª posição no grupo dos países com energia mais cara.
A tarifa média passou de US$ 18,2/kWh para US$ 14,9/kWh. Estão na frente do Brasil os EUA, a França e a Finlândia. O percentual de cobrança de tributos e encargos na tarifa de energia no Brasil é de 28%, segundo a Abradee.
“O Brasil tem alíquota significativa de encargos. Não é das maiores, mas também não é das menores”, diz o presidente da Abradee, Nelson Leite.
Questionado sobre previsões para o ano que vem, Leite afirmou que o período chuvoso atual é “muito mais favorável que o anterior”.
Indústria
Em relação à tarifa da indústria, o Brasil deixou de ser o quinto País, entre os 18 pesquisados, com o maior custo de tarifa industrial sem impostos, e passou a ser a ser o oitavo país com menor custo de tarifa de energia elétrica industrial, descontados os impostos.
Preços melhores que os brasileiros foram observados nos EUA, Finlândia, Noruega, Suécia, França, Holanda e Dinamarca. Antes da revisão tarifária no Brasil, com a MP 579, o País cobrava uma média de US$ 13,9/kWh. Após a mudança, a média passou para US$ 11,3/kWh.