A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) avançou em três das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (3). No Rio de Janeiro, o IPC-S partiu de 0,65% para 0,84%; em Belo Horizonte, de 0,35% para 0,48% e, em Brasília, de 0,65% para 0,75%.
Por outro lado, a taxa de São Paulo desacelerou de 0,60% para 0,56%, a de Porto Alegre, de 0,97% para 0,85%, a do Recife, de 0,80% para 0,73%, e a de Salvador, de 0,55% para 0,48%.
Na semana em que o governo autorizou a alta nos preços da gasolina e do diesel, o etanol também ficou mais caro para os consumidores, considerando todas as capitais. Segundo a FGV, houve alta de 0,93% no preço do produto – acima da variação de 0,39% registrada na semana anterior.
O item foi destaque de alta do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) geral na última semana de novembro, que ficou em 0,68%, pouco acima da taxa de 0,67% registrada uma semana antes. Entre os grupos do índice, transportes teve a maior contribuição de alta, passando de 0,05% para 0,11%, puxada pelo etanol.
Também registraram aumento em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (de 0,38% para 0,55%), vestuário (de 0,76% para 0,87%) e despesas diversas (de 0,98% para 1,22%). Dentro de cada um desses grupos, os destaques ficaram com passagem aérea (de 11,92% para 18,88%), roupas (de 0,84% para 1,07%) e cigarros (de 1,65% para 2,34%).
Na contramão, subiram menos os preços de habitação (de 0,85% para 0,82%), alimentação (de 0,95% para 0,92%), comunicação (de 0,99% para 0,91%) e saúde e cuidados Pessoais (0,50% para 0,46%). As maiores variações foram vistas nos preços de eletrodomésticos e quipamentos (de 0,34% para 0,12%), laticínios (de -0,91% para -1,15%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,61% para 1,19%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,66% para 0,50%).
Com o resultado de novembro, o IPC-S acumula alta de 4,91%, no ano e, 5,59%, nos últimos 12 meses.