Estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo sobe para 5,8% e da Selic para 8,25%
Mais uma vez, analistas do mercado financeiro mantiveram a taxa de crescimento da economia em 3% este ano. Essa projeção é repetida há cinco semanas seguidas. Para 2014, a estimativa permanece em 3,5%, há nove semanas consecutivas. Já a projeção de instituições financeiras para a inflação oficial, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve mais um acréscimo, de 5,71% para 5,80%. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que o IPCA acumula alta de 6,49% no período de 12 meses encerrados em abril.
Ao BC cabe calibrar a política monetária para fazer a inflação convergir para o centro da meta, que é 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em razão disso, o mercado acredita que a taxa básica de juros, a Selic, usada como instrumento para controlar a inflação, vai fechar o ano em 8,25% ao ano, ao final de 2013 e de 2014.
Na pesquisa divulgada pelo BC nesta segunda-feira, é projetada a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que avançou de 4,92% para 4,95%, neste ano, e de 5% para 4,95%, em 2014.[3]
No caso do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), a taxa foi alterada de 4,80% para 4,43%, neste ano, e de 5% para 5,10%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 4,75% para 4,51%, este ano, e de 5,28% para 5,41%, em 2014.