Segundo revelou a pesquisa Impex, nos primeiros seis meses deste ano foram ofertados 3760 postos em São Paulo
O mercado de trabalho para executivos de São Paulo fechou o semestre com queda de 16% na abertura de vagas, na comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se do pior resultado dos últimos seis anos.
Segundo revelou a pesquisa Impex realizada pela Laerte Cordeiro consultores em Recursos Humanos, nos primeiros seis meses deste ano foram ofertados 3760 postos para executivos de Gerência e Direção. No mesmo período do ano passado, eram 4480 oportunidades.
Em média, foram oferecidas 626 vagas. Os meses de maio (680 vagas), abril (700) e junho (670) foram os de maior oferta. O pior mês foi fevereiro, com 510 vagas.
Para a consultoria, a expectativa para 2012 era que seria um bom ano, com as empresas reforçando seus quadros executivos para enfrentar os grandes planos de desenvolvimento brasileiro. “A impressão que se tem, já agora no meio do ano, é de que mais do que só um susto, os negócios brasileiros não vão tão bem quanto seria desejável e que há pouco interesse na contratação de novos profissionais pelas empresas, tendo em vista os resultados pouco confortáveis que vão sendo apresentados”, disse, em nota.
Mais procurados
Ao analisar os executivos mais procurados no semestre, os dados apontam que foram os executivos da Área de Marketing/Vendas com 49% da oferta total. Em seguida aparecem os executivos das áreas de Produção/Técnica (21%), de Finanças/Controle (15%), de Serviços Internos (Tecnologia da Informação, Recursos Humanos e Jurídico)(13%) e de Gerência Geral ou Equivalentes (2%).
Por cargo, o maior número de ofertas no primeiro semestre de 2012 foi oferecido a Diretores/Gerentes de Vendas, Comerciais, Materiais e Logística, Recursos Humanos, TI, Controllers e Administrativos.
O Setor de Serviços foi o maior recrutador no semestre com 48% da oferta total. A Indústria veio a seguir, com 46% e o Comércio ficou com 6%. Nada para os Bancos.
Os segmentos empresariais que mais recrutaram executivos no primeiro semestre de 2012 foram: produtos de consumo de massa, engenharia, máquinas e equipamentos, têxteis, farmacêutico, de saúde, transportes e logística, de educação e de comércio.